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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A CCR (CCRO3) reportou um lucro líquido de R$ 472,3 milhões no terceiro trimestre.

A CCR, maior grupo brasileiro de concessões de infraestrutura, registrou, no terceiro trimestre deste ano, lucro líquido atribuível aos sócios da empresa controladora de R$ 472,3 milhões.

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A CCR teve um salto no lucro ajustado do terceiro trimestre, refletindo aumento do tráfego nas rodovias que administra e menores custos da dívida, diante da queda dos juros da economia.

A empresa de concessões de infraestrutura anunciou nesta quinta-feira (26) que seu lucro de julho a setembro somou R$ 433,1 milhões, alta de 63,1% ante mesma etapa de 2016, em bases comparáveis.

Sem ajustes, porém, o lucro líquido caiu 59%, para R$ 472,3 milhões, já que no terceiro trimestre de 2016 a companhia teve uma receita extraordinária com a venda da Sem Parar. 
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A coordenadora de Relações com Investidores da CCR, Flávia Godoy, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o crescimento do lucro líquido na mesma base no terceiro trimestre explica-se, principalmente, pela exclusão dos efeitos da venda de participação da STP – Sem Parar, concluída no final de agosto de 2016. De acordo com Flávia, a venda havia impactado positivamente o resultado do terceiro trimestre do ano passado, adicionando R$ 1,3 bilhão ao Ebitda e R$ 863 milhões ao lucro daquele período. 

Questionada quanto ao interesse da empresa em novos projetos, a coordenadora cita o trecho norte do Rodoanel, em São Paulo, e a BR-135, em Minas Gerais, ambos com editais já publicados, mas ressalta que a CCR ainda está em fase de estudos relacionados aos ativos, sem uma decisão quanto a uma eventual participação nos leilões. No mercado secundário, Godoy diz que a companhia avalia oportunidades, mas sem dar maiores detalhes. 
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Depois de 12 trimestres de retração, a empresa registrou crescimento de tráfego de 4% em relação ao terceiro trimestre do ano passado e o banco de investimento chama atenção para o salto de 16% da Rodonorte, beneficiada pela forte safra de grãos neste ano no Brasil, como para o forte incremento do volume de tráfego no aeroporto de Belo Horizonte, com crescimento de 11% frente ao verificado em 2016.

Perante ao forte resultado, os analistas lembram que o papel ficou para trás perante seus pares em bolsa, mais especificamente em relação as ações da Ecorodovias (ECOR3), que neste ano sobem 53%, enquanto os papéis da CCR acumulam alta de 18%. De olho nessa distorção, o Credit Suisse vislumbra uma oportunidade nestes níveis de preço.
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Apesar da melhora operacional, o mercado segue muito atento como a empresa irá lidar com o recurso capitado no aumento de capital realizado no começo do ano, já que desde então, ocorreram pelo menos 6 leilões de rodovias e a empresa não participou de nenhum deles. Sem dúvida esse será um dos temas da teleconferência da concessionária nesta sexta-feira, às 11h00 (horário de Brasília).

A receita líquida, por sua vez, atingiu R$ 1,983 bilhão, uma alta de 11,5% ante os R$ 1,778 bilhão de um ano atrás - o resultado na mesma base subiu 4,6%, para R$ 1,860 bilhão. Especialistas projetavam receita de R$ 2,108 bilhões. Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,268 bilhão, 47,8% abaixo do período entre julho e setembro do ano passado. O Ebitda ajustado subiu 5,7%, para R$ 1,187 bilhão, ficando abaixo dos R$ 1,340 bilhão que o mercado esperava.
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Um dos principais pontos foi a esperada recuperação do volume de tráfego da concessionária de rodovias após 3 trimestres de queda. A CCR conseguiu entregar um avanço de 4,1% no tráfego, para 260,56 bilhões de veículos equivalentes, excluindo os dados da ViaRio. Considerando esta concessão, a empresa viu seu tráfego subir 5%, para 263,15 bilhões. 

A CCR fechou setembro com uma dívida líquida de R$ 10,9 bilhões, o que equivale a 2,2 vezes o Ebitda. Essa relação era de 2,3 vezes um ano antes.

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