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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Suzano (SUZB5) registra lucro líquido de R$ 199 mi no 2º trimestre

A Suzano Papel e Celulose teve lucro líquido de R$ 199 milhões no segundo trimestre, uma queda de 79,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

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A receita da empresa atingiu R$ 2,53 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado. No semestre, no entanto, a empresa perdeu 8% da sua receita, que foi de R$ 4,784 bilhões.

No relatório de apresentação de resultados, a Suzano informou que o mercado de celulose trouxe "resultados consistentes", mas o de papel foi "pressionado pela acidez do cenário macroeconômico brasileiro". 

De abril a junho deste ano, o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 1,157 bilhão, um crescimento de 19,6% ante o mesmo período do ano passado. A margem Ebitda ajustada no intervalo passou de 38,6% para 45,7%. No primeiro semestre de 2017, o Ebitda ajustado totalizou R$ 2,004 bilhões, uma queda de 10,4% ante 2016, e a margem Ebitda recuou de 42,9% para 41,9%.
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"No segundo trimestre de 2017, o segmento de celulose continuou apresentando resultados consistentes, consequência principalmente da demanda forte e saudável no mercado asiático. Os fundamentos positivos da celulose permitiram, novamente, sucessivos aumentos do preço lista para todas as regiões", disse a companhia.

A empresa também citou a desvalorização do real como um impacto positivo para a rentabilidade do negócio. A Suzano é uma empresa exportadora e se beneficia da alta do preço do dólar sobre o real.

A migração da Suzano Papel e Celulose do nível 1 para o segmento Novo Mercado da bolsa brasileira B3 abre opções para a empresa no mercado de capitais e alternativas estratégicas para a companhia, afirmou o presidente-executivo, Walter Schalka, nesta terça-feira.
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"Ao fazermos isso abrimos opções nos mercados de capitais para estarmos mais preparados para fazermos operações de fusões e aquisições no futuro", disse Schalka durante teleconferência com analistas e investidores. O executivo, porém, afirmou que a "consolidação é uma alternativa, mas não é a única".

Schalka comentou, ainda, que a Suzano não é compradora natural da rival Eldorado Brasil, controlada pelo grupo J&F Investimentos, mas que tem interesse no negócio se gerar valor aos acionistas e se o ativo não for alvo de um leilão.
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Porém, ao comentar sobre valores que têm circulado na imprensa sobre uma oferta de 14 bilhões de reais que teria sido apresentada pela chilena Arauco à Eldorado, Schalka praticamente excluiu uma eventual oferta da Suzano.

"Se for verdadeiro este número (de 14 bilhões de reais) está muito acima de algo que poderia criar valor para acionistas de qualquer empresa. Neste valor estamos completamente fora de qualquer transação", disse o presidente-executivo da Suzano.

Às 13:07, as ações da Suzano exibiam alta de 8,35 por cento, liderando os ganhos do Ibovespa, tinha valorização de 0,76 por cento.

Analistas citaram que a migração da Suzano ao Novo Mercado, segmento de mais altas exigências de governança corporativa da B3, vai permitir às ações da companhia subirem de patamar. Para analistas do BTG Pactual, por exemplo, a operação traz um "potencial teórico de mudança de preço para a ação acima de 20 por cento ao longo do tempo".
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Schalka afirmou que a Suzano espera que a migração para o Novo Mercado seja concluída entre 60 a 90 dias, após aprovações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e demais acionistas, e concordou com a tese de mudança no patamar de preço das ações da empresa.

"A ação da Suzano deveria ter implicitamente um desconto em relação aos nossos competidores pelo fato de não termos hoje o mesmo nível de governança. Ao resolvermos isso, deveremos ser revalorizados em outro patamar", afirmou o executivo. Entre as rivais da companhia já listadas no Novo Mercado está a Fibria, cujas ações avançavam 2,69 por cento nesta terça-feira.
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Além do novo nível para as ações, a migração poderá permitir que a Suzano amplie sua presença nos mercados internacionais por meio de um programa de ADRs (American Depositary Receipts). O diretor financeiro da companhia, Marcelo Bacci, lembrou que a empresa já tem recibos de ações negociados nos Estados Unidos em mercado de balcão, mas que a empresa vai analisar agora a viabilidade de ter papéis negociados em mercado organizado. "Para isso precisaríamos de mais preparação e agora vamos estudar se vale a pena fazer ou não", disse Bacci.

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