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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

B3 (BVMF3) lucra R$ 163 mi no 2 Tri de 2017

A operadora de bolsas e de mercado de balcão B3 reportou que teve lucro líquido de R$ 163,48 milhões no segundo trimestre, após ter aderido a programa de regularização tributária do governo (Pert). 

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Segundo a empresa, a medida refere-se a um acordo firmado em relação a uma multa de 157 milhões de reais, em valores atuais, da Receita Federal por questões fiscais ligadas ao pagamento de juros sobre o capital próprio de 2008. 

Trata-se do primeiro trimestre completo após o início da integração de BM&FBovespa e Cetip e o resultado ainda estará repleto de itens não recorrentes por conta da fusão. A companhia divulgou ainda um lucro líquido recorrente de R$ 475,7 milhões de abril a junho deste ano, queda de 25% na relação anual e de 9,8% na trimestral. Já o lucro líquido recorrente ajustado pelo benefício do ágio fiscal da fusão entre BM&F e Bovespa, em 2008, foi de R$ 608,7 milhões, queda de 20,9% na relação anual e recuo de 7,8% no comparativo trimestral.
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“Atualmente, nossa prioridade é a integração dos negócios da BM&FBovespa e da Cetip em uma única empresa, a B3. No segundo trimestre, nós concluímos a incorporação da Cetip e avançamos em diversas frentes do processo de integração, que incluem, entre outras, relacionamento com clientes, RH e TI”, destaca, no documento que acompanha o demonstrativo financeiro, o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, que assumiu o cargo em maio.

O recuo do ganho do segundo trimestre deste ano tem como pano de fundo a diminuição das receitas financeiras da companhia, por conta do desembolso realizado para o pagamento dos acionistas da Cetip, após a aprovação da fusão pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em março. A BM&FBovespa tinha engordado seu caixa para fazer frente a esse compromisso, efetuando, por exemplo, a venda bilionária das ações até então detidas da bolsa americana CME, dinheiro em caixa que vinha, desde então, impulsionando a receita financeira da companhia.
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Por ter aderido ao Pert, a B3 conseguiu reduzir o valor da multa para R$ 94,1 milhões. Mas o impacto sobre o lucro líquido foi de R$ 87,8 milhões.

Em termos recorrentes, o lucro somou R$ 475,7 milhões, queda de 25% ante mesma etapa de 2016, considerando números do grupo combinado, recuo impactado pela redução do resultado financeiro em decorrência da menor posição de caixa e do aumento do endividamento. 

Já a receita líquida da B3 no intervalo de abril a junho deste ano chegou a R$ 970,9 milhões, aumento de 8,8% ante o observado no mesmo período do ano passado e crescimento 3,2% ante o intervalo imediatamente anterior. A B3 voltou, no documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro, a publicar o Ebitda (lucro, antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que somou R$ 530,2 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 3,6% ante o visto um ano antes. Ante o período imediatamente anterior o aumento foi de 121,5%.
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Considerando o Ebitda ajustado, que retirou do cálculo as despesas relacionadas com a combinação com a Cetip, o volume foi de R$ 675,5 milhões, alta de 12,8% em relação ao segundo trimestre de 2016. A margem Ebitda ajustada foi de 69,6% no segundo trimestre deste ano, ante 67,1% no mesmo intervalo do ano passado.Em termos operacionais, a receita líquida cresceu 8,8%, para R$ 970,9 milhões, refletindo o crescimento de receitas em todas as linhas de negócios.

O resultado medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 675,5 milhões, aumento de 12,8% ano a ano, com margem Ebitda de 69,6%, alta de 2,5 pontos percentuais na comparação anual, como resultado principal do aumento das receitas.
Mais dividendos
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Em teleconferência com jornalistas, Rogério Santana, diretor de Relações com Investidores da B3, disse que a companhia avalia elevar o montante do lucro distribuído aos acionistas na forma de dividendos até o final do ano, considerando um cenário de maior geração de caixa.

Isso seria feito simultaneamente aos esforços para redução do nível de endividamento bruto, que era de 6,34 bilhões de reais no fim de junho, o que equivalia a 2,6 vezes o Ebitda ajustado em 12 meses.

"Nosso plano é reduzir essa relação para uma vez em três anos", disse Santana.

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